sábado

A chuva

A gente nem sempre sabe o que esperar da chuva. Ou quando esperar ela. A sacada do meu apartamento dá pra Santo Antônio, que é uma ladeira. Se tu perder um dia deitado na rede da minha sacada esperando a chuva, vai poder rir um pouco das pessoas que passam lá embaixo. Correm, escorregam, se molham e desesperam. Como as formigas quando eu molho a grama na minha casa, lá em Araranguá.

Não que eu goste muito de cortar a grama ou aguar as plantas. Mas de vez em quando eu acabo fazendo. E, também de vez em quando, bate aquela vontade de ser cruel com alguém, e as formigas se tornam um alvo tentador. Quem nunca olhou praquele formigueiro enorme, esquentou uma chaleira de água e entornou nas pobres diabas até ver a rainha correndo desesperada pra salvar sua vida enquanto as operárias se retorcem em dor e agonia, buahahahahaha, gasp cof cof...

Pois é, se existe um Deus, será que ele tem uma chaleira?


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Farofa de içá

7 comentários:

  1. Realmente, eu tenho umas gordurinhas a mais de quem eu não consigo me livrar.

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  2. Anônimo11:06 PM

    Adoro tempo chuvoso, especialmente para ler um bom livro ou assistir um filme comendo pipoca.

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  3. Anônimo12:15 AM

    Your blog is very great pot heads might like this hydroponics com There's lots of information about hydroponics com

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  4. Socorro!! Meu blog foi invadido por anônimos!!

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  5. Anônimo2:16 AM

    Eu colocava as formigas num pote de água gelada com terra, e com uma colher eu mexia até que todas se afogassem.
    Sem falar nas biras...

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  6. Anônimo12:03 AM

    Quando pequena eu costumava matar formigas com um martelo, e preferia dia de sol para fazer isso; não sei se elas não saíam quando chovia, ou se eu que não gostava de pegar chuva... Hoje acho que dia de chuva tira o compromisso do que aquelas propagandas de SPRITE e COCA LIGHT nos impõem, de estarmos sempre felizes e sorridentes nos dias de sol. Num dia de chuva dá para não ser feliz, dá para ser normal.

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  7. As vezes me pergunto se Deus tem uma chaleira...
    E eu tão formiga
    encontro-me no meio daquele insólito formigueiro.
    Quiçá eu consiga correr a tempo.
    Salvar quitina frágil das desventuras aquáticas desta vida...
    O desespero é a véspera,
    A morte uma possibilidade exata,
    A vida uma forma latejante,
    Senhor, tenha piedade das formigas...


    opa...saiu um poema...
    vou publicar esse no meu blog...
    caramba..saiu do nada...hauahuaha

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