quarta-feira

Manifesto

Eu sonho os sonhos empilhados dos milhares de anos, das vidas empilhadas dos milhares de sonhos que todos nós já pudemos sonhar. São todas as mesmas imagens imaginadas daquilo idealizado pela imaginação dos milhares. Há, sim, algo de bom e reconfortante nisso e há, sim, algo de recorrente na refusa desses mesmos sonhos. Resta a constante de sonhar, de querer sempre algo mais, sempre algo além, sempre o próximo passo descompassado do caminhar. Onde mora o meio-termo, ou o célere, ou a carne faz muito perdida; onde todos eles moram é lá que nunca vamos chegar. Mas corra, meu bem, corra, porque é melhor do que ficar parado. Quem pára morre, quem pára apodrece e apoderecer dói, como dói, muito mais comparado ao caminhar. E não esqueça, por favor, sob hipótese algum, há sempre um novo caminho na mata fechada, difícil de atravessar, ele vale o tanto da tua curiosidade.

6 comentários:

  1. mas é um poeta marginal mesmo...

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  2. Anônimo7:08 PM

    faceta nova ops...
    quase te confundi com um socialista agora kkkkkkkkkkkkkkkkk

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  3. Fazia tempo que vc não escrevia algo bom.

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  4. Anônimo6:51 PM

    seu otimista.

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  5. Bem chico, o textinho ja esta feito, agora comente por favor......

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  6. Uhm...quanto tempo não faço um happy hour lendo alguns textos por aquí...

    uhm...um início com...um homem que busca muito mais de tudo? uhm...mas o final é muito bom...aliás...o melhor...do tipo..."faça algo"...

    Bjs, amigo...

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